A música tem sido estudada há décadas como um recurso terapêutico que ultrapassa o entretenimento. Isto posto, como comenta o médico urologista Lawrence Aseba Tipo, a integração de práticas artísticas no cuidado com a saúde pode gerar impactos positivos em diversas áreas, incluindo a saúde mental. Essa abordagem tem sido cada vez mais valorizada em diferentes especialidades, uma vez que a relação entre música e bem-estar vai muito além da sensação de prazer.
O cérebro responde intensamente a estímulos musicais, ativando áreas ligadas à memória, emoções e concentração. Essa influência direta no funcionamento neurológico justifica o uso da música como aliada em tratamentos que visam à melhoria do humor, da motivação e da estabilidade emocional. Pensando nisso, continue a leitura e entenda como a música pode contribuir para a sua saúde mental.
Como a música afeta o cérebro? Veja com Lawrence Aseba Tipo
A música atua como um modulador neurológico poderoso, estimulando a liberação de neurotransmissores como dopamina, serotonina e endorfina. De acordo com Lawrence Aseba, médico cirurgião urologista e professor da residência médica de Urologia do Hospital Estadual de Vila Alpina, esses componentes químicos estão diretamente ligados à sensação de bem-estar, prazer e relaxamento.

Além disso, estudos em neurociência comprovam que ouvir música ativa simultaneamente diversas regiões cerebrais. O que contribui para o fortalecimento de conexões neurais, promovendo benefícios cognitivos, como melhora da memória, da atenção e do raciocínio lógico.
Como a música pode melhorar o humor em situações de estresse?
O ambiente sonoro influencia diretamente o estado emocional das pessoas. Dessa maneira, em momentos de tensão, a música pode funcionar como uma espécie de regulação emocional, facilitando a transição de estados mentais negativos para condições mais equilibradas. Assim sendo, o uso de música ambiente em espaços hospitalares tem contribuído para tornar os atendimentos mais acolhedores, humanizando o cuidado e promovendo conforto emocional a pacientes e equipes.
Outro ponto relevante, segundo Lawrence Aseba Tipo, é que músicas com ritmos calmos podem reduzir a produção de cortisol, o hormônio do estresse, enquanto canções animadas incentivam movimentos corporais e sensação de disposição. Assim, diferentes estilos musicais podem ser utilizados estrategicamente para equilibrar o humor conforme o contexto emocional de cada indivíduo.
Os principais benefícios da música para a saúde mental
Embora os efeitos variem conforme o estilo musical e o estado emocional da pessoa, a música oferece vantagens amplas quando incorporada de forma consciente à rotina. Entre os benefícios mais observados, destacam-se:
- Redução da ansiedade: melodias suaves podem desacelerar a respiração e os batimentos cardíacos, gerando sensação de calma.
- Melhora da concentração: músicas instrumentais ou com repetições rítmicas ajudam na manutenção do foco e da produtividade.
- Estímulo à expressão emocional: ouvir e interpretar letras musicais permite o reconhecimento e a liberação de sentimentos reprimidos.
- Fortalecimento da memória: músicas associadas a experiências passadas ativam recordações, facilitando a recuperação de memórias.
- Promoção do relaxamento: o uso da música como trilha sonora para momentos de descanso colabora para uma recuperação mental mais eficaz.
Aliás, esses efeitos são potencializados quando o indivíduo se envolve ativamente com a música, seja cantando, tocando instrumentos ou escolhendo repertórios alinhados ao seu estado emocional.
Como inserir a música na rotina para cuidar da saúde mental?
Por fim, mesmo sem acompanhamento profissional, a música pode ser incorporada ao dia a dia como uma ferramenta preventiva de equilíbrio emocional, conforme frisa Lawrence Aseba Tipo. Algumas práticas simples podem gerar impactos positivos na rotina mental e física. A seguir, destacamos formas de utilizar a música com esse propósito:
- Criar playlists temáticas: escolher músicas que estimulem o relaxamento, a energia ou a concentração, de acordo com o momento do dia.
- Evitar conteúdos negativos: letras agressivas ou com mensagens destrutivas podem intensificar emoções negativas.
- Explorar novos estilos: ampliar o repertório musical pode trazer experiências sensoriais diferentes e estimular a criatividade.
- Utilizar fones de ouvido com consciência: ouvir música em volumes excessivos pode causar fadiga auditiva e prejudicar a atenção.
- Associação à momentos específicos: usar a música como marcador para atividades como meditação, banho, caminhadas ou leitura.
Essas práticas fortalecem o vínculo entre mente e som, promovendo uma rotina mais equilibrada e consciente.
A música e o bem-estar: uma conexão que vale ser cultivada
Em última análise, a música se apresenta como uma ferramenta poderosa para promover saúde mental, equilíbrio emocional e qualidade de vida, como pontua o médico urologista Lawrence Aseba. Desse modo, seus efeitos terapêuticos, comprovados pela ciência, demonstram que ouvir e interagir com sons pode reduzir o estresse, melhorar o humor e fortalecer o cérebro. Logo, incorporar a música no dia a dia é um caminho acessível e eficiente para quem busca bem-estar em meio às pressões cotidianas. Aproveitar esse recurso é investir em saúde de forma leve, prazerosa e transformadora.
Autor: Brian Woods